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Buenos Aires dias 1 e 2: Chegada, friozinho e primeiros dias na Argentina

Sabe aquelas férias que aparecem do nada? Pois é, aproveitei a oportunidade e decidi embarcar para um destino inédito pra mim: a charmosa Buenos Aires, capital da Argentina e queridinha dos viajantes na América Latina.

Me acompanhe nos meus primeiros dias por aqui!

Chegada chuvosa e jantar argentino

Desembarquei no Aeroparque de Buenos Aires com uma leve chuvinha, só pra dar aquele clima de filme europeu (mas na América do Sul mesmo!). Fui direto para o hostel Casa Sumaq, no bairro Balvanera — dica: localização ótima para quem quer explorar a cidade sem gastar muito.

Chuvinha fraca no caminho do aeroporto até o hostel pela Avenida 9 de Julho

A fome bateu e fui jantar no La Perlita, onde já comecei a viagem do jeito certo: bife de quadril com batatas fritas (cuadril con papas) e uma Quilmes geladinha. Experimentei a culinária local logo de cara, porque pra mim comida é uma das melhores partes da viagem! kkkkk

Perrengues de viagem: compras de última hora

A vida de mochileiro é cheia de surpresas! Eu já sabia disso pelos conteúdos que vejo online, mas como primeira experiência já me deparei com os primeiros perrengues. Descobri que hostel não costuma fornecer toalha, sabonete ou pasta de dente. Lá fui eu às compras, rindo da minha própria situação

Fica a dica: sempre confira o que seu hostel oferece antes de viajar!

Outro detalhe importante: muitos lugares populares em Buenos Aires não aceitam cartão (tarjeta). Melhor garantir uns pesos argentinos na mão para não passar aperto!

Ah, e apesar do frio, o hostel tinha roupa de cama quentinha — uma das melhores coisas da viagem, sem exagero.

Dormi como uma pedra!

Cheguei no quarto, mas meu colega de hostel não estava. Deitei só para descansar um pouco e… apaguei! Só acordei de madrugada com ele voltando, mas nem rolou papo naquela hora.

Dia seguinte: banho quente e café da manhã de rei

Nada como um banho quente para começar o dia no friozinho portenho! Depois, finalmente conheci meu colega de quarto, o Augusto, um argentino gente boa de Rosário.

Voltei ao La Perlita para meu primeiro café da manhã argentino e pedi o famoso “Desayuno del Rey”: ovos mexidos, avocado, três torradas, requeijão e uma baita xícara de café com leite. Tudo delicioso e super generoso!

Explorando a Plaza de Mayo

Parti para meu tour na Plaza de Mayo, coração histórico de Buenos Aires. Peguei um Uber (mas poderia ter ido a pé, pois era perto e seguro). O dia estava ensolarado, mas gelado.

A praça estava cheia de estudantes e turistas, todos acompanhados de guias. Tirei fotos clássicas na Casa Rosada, na Pirâmide de Maio, no Banco de La Nación e na imponente Catedral Metropolitana.

Aguardei meu guia da Civitatis para o tour gratuito (dica: sempre deixe uma gorjeta no final, em pesos, reais ou via link eletrônico, pois eles não aceitam cartão físico).

Um detalhe marcante: o monumento de Manuel Belgrano estava cercado de pedras homenageando as vítimas da pandemia de COVID-19.

Curtindo o começo da minha aventura em Buenos Aires? Me conta nos comentários se você já passou algum perrengue em viagem! E não esquece de seguir @porondeandanatan no Instagram para mais dicas e curiosidades da América Latina!

Plaza de Mayo: História e manifestações ao vivo

Continuando meu passeio pela Plaza de Mayo, fui surpreendido pela chegada de manifestantes – o que foi conveniente, pois o guia explicou como a praça é palco dos grandes eventos políticos e sociais da Argentina ao longo dos anos.

Avenida de Mayo: Cafés notáveis, arquitetura e muita vida

Depois em seguida, seguimos pela Avenida de Mayo (criada para ligar as praças da Casa Rosada e do Congresso), com o guia contando cada detalhe da história da via e dos seus prédios belíssimos. Ele fez questão de destacar os cafés notáveis, ícones tradicionais da cultura portenha e que já receberam diversos famosos.

A avenida é cheia de bancas e vendedores de rua, ótima para comprar lembrancinhas e experimentar comidinhas típicas – só prepare o bolso, pois os preços variam bastante, afinal, estamos na área mais histórica da cidade.

Congresso Nacional, almoço e Catedral

O tour terminou na imponente Praça do Congresso, onde aproveitei para tirar muitas fotos. Já com fome, parei para almoçar no Copavakana, nas redondezas da praça, e pedi um clássico bife de chorizo com uma cerveja Grolsch.

Depois do almoço, visitei a Catedral Metropolitana, onde o Papa Francisco – então Jorge Mario Bergoglio – atuou como arcebispo de Buenos Aires. O lugar é lindo e cheio de história – vale a visita!

Noite portenha: teatro, pizza e cultura na Corrientes

À noite, voltei para o hostel e troquei uma ideia com o Augusto, o meu colega de quarto argentino, e descobri que ele é torcedor do Newell’s Old Boys, time de Rosário onde Messi começou a carreira, e decidimos sair para um rolê cultural. A ideia inicial era assistir a um filme no cinema do Congresso, mas não conseguimos estacionar a tempo, então partimos para Corrientes, a avenida que nunca dorme, e compramos o ingresso para uma peça no Teatro Maipo.

Antes do espetáculo, demos uma volta pelo Obelisco, que à noite é ainda mais bonito e vibrante – Corrientes iluminada lembra até a Broadway! Jantamos na pizzaria Kentucky, super tradicional, e pedimos a promoção do dia: uma fatia de muzzarella, outra de jamón y morrones (presunto com pimentão) e uma jarra de cerveja Imperial. Detalhe curioso: aqui eles servem a famosa fainá, uma fatia de massa de pizza sem cobertura. Não tem nada demais, mas achei curioso!

Teatro Maipo: espanhol desafiador e risadas garantidas

Voltamos para o Teatro Maipo para assistir à peça “El Brote”. Confesso que meu espanhol foi colocado à prova e entendi, no máximo, uns 15% das falas… Mas o importante é que peguei o conceito geral e dei boas risadas!

Fechando a noite com empanadas e futebol

No caminho de volta para o hostel, parei em uma pizzaria simples e comi duas empanadas deliciosas, enquanto o Augusto e os funcionários acompanhavam atentos o jogo do River Plate pelo campeonato argentino. Depois, cama.

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